Tento espantar o tormento com tapas na cabeça
Aniquilo a paz na quinta marcha
Degusto um pouco do Atlântico que nesse momento desafia
os meus labios
Sinto a nescessidade de um grito
Ou quem sabe um sorrizo
Para embaralhar os meus verbos
Ja é hora de repartir esse bolo
E minha parte ser entregue as paredes de um quarto alugado
Minha antiga rotina ser posta em conserva
Até que condense um veneno
Que não me deixe mais magoado com nada