A convivência mutua da sociedade,esta em plena fase de desassociação.
Os interesses morais sempre vêm dos cidadões de alta renda intelectual.
Os espinhos andam brotando por todos os bares,engenhos,canaviais.
O estupido estilo que raramente me certifico que tenho,hora me da prazer,hora me desarruma.
As correntes que garantiam a união das familias,começam a expor os seus elos derretidos.
Os jantares e bailes,matam a fome e preocupam,nossas crianças começaram a gozar e colher papoulas.
Os sermões ja não passam de um texto que te transforma em um pé no saco.
A ilha que busco com o meu barco chamado palavra,cada vez se prega mais no horizonte e esse barco incessavelmente vaga pelo oceano obscuro do escrever,me taxando como um profeta do nada,um ser indeciso,um poeta...
Enquanto isso chove nas casas com a agua da torneira;
Enchem-se buracos com sacolas de nossos lixos;
Nascem grandes guarda roupas com nossos ipês;
E regressa-se rapidamente a velha contagem,que trara o ponto final pra toda a ignorância cruel da humanidade.